"Este mundo, que é o mesmo para todos, não foi feito nem pelos deuses nem pelos homens; mas sempre foi, é e será um Fogo eterno, com unidades que se acendem e unidades que se apagam. [...]
As transformações do Fogo são, antes de tudo, os mares; e o mar é metade terra, metade turbilhão. [...] Os homens não sabem - diz êle - de que maneira o que não concorda está de acôrdo [sic!] consigo mesmo. É uma harmonia de tensões opostas, como a do arco e a lira. [...] As coisas pares são inteiras, o unido e o separado, o harmonioso e o discordante. O uno é feito de todôs [sic!] as coisas provém do uno. [...] Deus é dia e noite, inverno e verão, guerra e paz, sociedade e fome; mas Êle dia adota vários formas, como o fogo, que, quando é misturado a especiarias, é chamada segundo o saber de cada uma delas. [...] O fogo vive a morte do ar, e o ar vive a morte do fogo; a água vive a morte da terra, a terra a da água. [...] Devemos saber que a guerra é comum a tudo, e que a luta é justiça. [...] Não se pode pisar duas vezes [sic!] nos mesmos rios, pois as águas novas estão sempre fluindo sobrê ti.
Referencia: Unoar - Universidade Norte do Paraná
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